segunda-feira, 30 de novembro de 2009

OUVI, RELEMBREI, SENTI SAUDADES...

Foi numa situação até bacana...
Começou a tocar a música e o tempo parou...




Vento No Litoral
(Renato Russo)

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...

Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

sábado, 14 de novembro de 2009

A melhor descrição de mim que já vi até hoje...

Ela é capaz de se fazer e ajustar a tudo que se exige dela; jamais ficará mal-humorada com mudanças; capaz de fazer com que uma nova casa fique encantadora com um leve toque de suas mãos inteligentes e delicadas; se entusiasma com a abertura de novos horizontes; por baixo de toda uma conversa inconseqüente e brilhante, ela pensa, e muito bem. Mulher nº2: temperamental; gosta de desafios mentais; dificilmente terá preconceitos ou se deixará abalar pela vida; não aborrecerá seu companheiro com suspeitas e perguntas sobre com quem ele esteve, onde esteve e o que esteve fazendo; o parceiro também deve evitar perguntas e suspeitas, pois ela é altamente independente e individualista. Mulher nº3: aborrecida e deprimida com trabalhos domésticos; as camas ficarão desarrumadas, os pratos na pia, enquanto ela sonha acordada, lê ou escreve um poema ou um esboço de peça; ótima companhia, passa madrugadas em conversas agradáveis e espirituais. Mulher nº4: ótima anfitriã, cheia de graça e encanto; se sentirá à vontade em qualquer tipo de sociedade; romântica e ultrafeminina, talvez escrevendo poemas para o seu companheiro no seu aniversário; sofisticada. Uma mulher de Gêmeos, seja qual for, jamais tomará um trem, se puder voar. Jamais ficará calada, se puder falar. Jamais irá embora, quando puder ajudar. E jamais andará, quando puder correr. Seu cérebro tem tantos pensamentos e seu coração tantas esperanças, que talvez ela precise de um computador para classificá-los todos. Ou talvez precise apenas de alguém capaz de correr ao lado dela e sonhar junto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

3:16








Um dia marcaram de se encontrar em um ponto movimentado da cidade.
Lá, pessoas de todas as tribos sentavam à beira da calçada, nos bares, bancos, por onde pudessem pelo simples desejo de se comunicar, trocar idéias, tocar violão, compor músicas, namorar...
Com eles não foi diferente...
Faziam parte da mesma turma, um atraía o outro e um dia resolveram conversar a sós, mesmo que em público...
Eram 21hs quando chegaram...
Sentaram inicialmente em um banco em frente a um local chamado Zé do Passaporte.
Ali transitavam muitos carros e pessoas que se dirigiam àquele local de encontro das tribos.
Conversaram muito até que deram o primeiro beijo...
Algo bacana pairava no ar, não seria um simples ficar...
Depois de um tempo, já cansados de ficarem sentados foram dar uma volta, ver o movimento das tribos etc...
Mas tarde, como já era de se esperar, sentaram-se em um local um pouco mais reservado e conversaram novamente por um longo tempo...
Era noite de sexta-feira e no outro dia os compromissos iniciavam cedinho...
Pois em todo esse envolvimento de conversas, conhecimentos trocados e carinhos perceberam que se fazia tarde...
Olharam no relógio e eram 3:16.
Deram um pulo de surpresa pois pareciam ter-se encontrada há alguns minutos...
Despediram-se, mesmo que isso sendo um sacrifício para dois jovens que estavam tão felizes por estarem ali juntos e com o mesmo sentimento...
Continuaram se encontrando até que o tempo os afastou...
Porém toda a vez que se encontravam, falavam um ao outro: “3:16!”
Ficou uma mística naquela expressão, algo que teria o sentido de “lembra daquela noite? Foi bom, não?”
O tempo passa, e hoje, quase 15 anos depois ela ainda lembra destes fatos e toda a vez que vê no relógio 3:16 lembra-se fatalmente do seu companheiro de conversa e carinho...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

20 anos da derrubada...


"Uma barreira física ( e idiota na minha concepção), construída na Alemanha durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim simbolizava a divisão do mundo em dois grupos.os socialistas e os capitalistas. Construído em 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas além dos não informados casos."


A divisão, qualquer divisão em que coloque um povo a degladiar com alguém para poder ter liberdade aos meus olhos sua como ignorância...

Lembro-me há 20 anos atrás quando o Muro de Berlim foi derrubado, uma amiga me presenteou com um pedacinho dele, uma “pedrinha”, simples e humilde pedacinho mas que por mim é guardado até hoje, símbolo de liberdade, de literalmente quebra de barreiras, seja porque o correto é sempre a liberdade, seja porque minha vida é livre de preconceitos e distinções.

Amo negros, brancos, amarelos, evangélicos, espíritas, católicos...

Eu que fui criada no meio de gente humilde, lembro-me de acordar um dia no colo de um senhor negro, de pele seca e castigada pelo sol...

Lembro-me daquela amizade e carinho daquele simples “peão de obra” em que meu pai chefiava...

Fui criada assim, a palavra discriminação não faz parte do meu vocabulário...

Jamais me arrependo de viver sob o pé do morro, virar noites na rua ou em alguma esquina conversando com gente humilde e que me ensinou que distinção é a pior coisa do mundo.

Barreiras são para serem quebradas, “Muros” são para serem derrubados e não é em vão que aquele simples pedacinho do extinto Muro de Berlim é guardado por mim com tanto apreço... È o símbolo de liberdade, há 20 anos passou a ser símbolo da minha liberdade...

Sempre que remexo minhas lembranças físicas olhos aquele pedacinho com muito orgulho.

Ser livre é tudo, imagine ao povo de Berlim o que significa “ver o outro lado...”

E que mais muros sejam derrubados, e que mais barreiras atravessadas, e que mais preconceitos deixem de existir, porque para Deus, o criador, a palavra “Muro” não existe!

sábado, 7 de novembro de 2009

PARA ALGUÉM QUE VIVE AGORA DO OUTRO LADO DO MUNDO...

N
Nando ReisComposição: Nando Reis

E agora, o que eu vou fazer?Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus?E as lágrimas não secaram com o sol que fez?
E agora como posso te esquecer?Se o seu cheiro ainda está no travesseiro?E o seu cabelo está enrolado no meu peito?
Espero que o tempo passeEspero que a semana acabePra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo voePara que você retornePra que eu possa te abraçarE te beijarDe novo
E agora, como eu passo sem te ver?Se o seu nome está gravado noMeu braço como um selo?Nossos nomes que tem o "N"Como um elo
E agora como posso te perder?Se o teu corpo ainda guarda oMeu prazer?E o meu corpo está moldado com o teu?
Espero que o tempo passeEspero que a semana acabePra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo voePara que você retornePra que eu possa te abraçar
Espero que o tempo passeEspero que a semana acabePra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo voeE que você retornePra que eu possa te abraçarE te beijarDe novoDe novo...de novo...de novo...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Passei a vida toda convicta de que não nasci pra ser mãe... No sentido de gerar um filho no ventre...
Aos poucos fui adotando filhos, inúmeros das casas de passagens e orfanatos onde realizo as ações desde que me conheço por gente.
Mas chega um dia em que Deus coloca em nosso caminho alguém que muda completamente o rumo das coisas.
Um dia em meio à um turbilhão de emoções e espectativas surge uma pessoa em minha vida que faz nascer o desejo de ter uma filha...
Porém, como Deus sempre foi muito generoso comigo, esta menina escolhe justamente a mim para também chamar de Mãe...
E desde o primeiro momento em que essa menina me chamou de Mãe algo brilhou, parece que meu coração "amoleceu", se abriu para coisas novas, novos sentimentos, novas emoções...
Nòs duas, como mãe e filha normalmente, defendemos as mesmas cores, pensamos muito parecido, temos sentimentos muito semelhantes... Somos duas guerreiras, batalhamos muito, ela estuda muito, é dedicada, já eu trabalho muito, luto para conseguir o sustento de muita gente...
Minha Filha me enche de orgulho... È pessoa de coração puro, alma leve, semblante limpo como qualquer criança que quase não tem pecados... Essa menina tem um futuro brilhante pela frente, tenho certeza disso e eu, ah... eu fico aqui, de olhos marejados pela emoção como neste momento em que aqui transmito um pouquinho do meu sentimento de companheira de batalha, amiga e por que não dizer... MÃE.

Quer saber?
Sem você até não tá tão mal só me acostumar. Pode ser que essa tempestade é só um sinal
Bem melhor esperar. Se era só brinquedo num toque vai passar bem mais fácil te esquecer do que te amar...
Vou fazer de conta que é melhor assim
Vou deixar rolar
Sem querer saber do fim.Vou entrar no clima dessa paixão
E beijar direto do coração
E sentir teu cheiro solto no ar, te abraçar
Vou ligar meu pensamento no teu
E sentir que ainda não me esqueceu
Quando a gente se encontra é demais, é demais!