sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Foi...




E de repente aquele turbilhão vai se acalmando...
Assim como as coisas boas chegaram, deixou-se as ruins também...
Perdeu-se o controle!
Conviver é difícil, ainda mais tratando-se de alguém tão especial aos seus olhos, mas que faz questão de autoflagelar-se e insiste em não querer viver somente tudo de bom que ainda havia...
Sim, chegou na hora exata, na fase exata, tornou  a minha tristeza em alegria... Transformou os meus dias com sorrisos, brincadeiras, bom humor e boas lembranças...
Hoje, alguns dias após, mostra-se amargo e sem graça, sem aquela vontade (ou capacidade) de viver o melhor e passar por cima do que de ruim sobrou.
Brigar por algo? Não vou. Nenhum sentimento unilateral sobrevive.
As palavras ferem mais do que uma bofetada? A mim sim!
Não há como esquecer acusações, ainda mais quando não se é a única culpada. Odeio isso!
E tudo caminha para aquele final que eu mais temia... O do esquecimento!
Acho que o fim era agora, na fase atual.
Sim, era o fim!
E como tudo na vida tem os dois lados, a mim foi bom enxergar o quanto eu evoluí no sentido de não discutir, repensar, deixar de lado algo que aborreça ainda mais, sendo que munição para uma acirrada discussão eu tinha, mas preferi sair como única culpada.
Melhor deixar assim e seguir em frente, afinal, para que perder tempo discutindo algo que nunca foi?
Sim, na verdade nunca foi, era um sonho que eu insisti em viver depois de apenas ter feito um contato com o intuito única e exclusivamente de 'dizer um Oi e receber outro, como forma de saber que estava tudo bem.'
Até houve uma longa vida! Foram algumas semanas!
A vida faz tudo certo.
Eu ainda creio no que Deus planeja...
E sigo sozinha, tranquila, porque assim não há mágoas, somente a visão daquele imensurável amor que guardei um dia.

Luciana
7/11/2014

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